segunda-feira, 30 de junho de 2014

Filosofia de botequim, mas verdadeira e palpável como um copo com cerveja...


O sufoco de uma doença grave, a proximidade da morte, os extremos que a vida impõe, nos levam a profundas reflexões, mas não são necessários para chegarmos a tais reflexões, vivenciando circunstâncias tão extremas na vida. Podemos concluir que a vida é curta, é prazerosa e que devemos valorizar mais quem nos ama verdadeiramente, sem ter que beirar a morte. Podemos visualizar um pôr do sol maravilhoso, uma flor que desabrocha, o sorriso de uma criança, ou seja, as pequenas coisas da vida, sem termos que adoecer. Podemos amar mais, declarar mais o nosso amor, dedicar mais tempo ao próximo e a nós mesmos sem a necessidade de transitarmos rumo àquela luz que muitos falam. Viver o agora com intensidade e verdade, fazer o máximo por quem se ama, aproveitar esse momento até a última gota, amar intensamente, valorizar as pequenas coisas, caminhar de mãos dadas, olhar nos olhos de quem se ama, viver, viver muito, etc., é o que vale à pena, e não fazer isso tudo quando não há mais tempo, de forma apressada pelo arrependimento. Viver cada dia como se fosse o último de nossa passagem por aqui. Simples e direto. Aproveitar o agora, pois não se sabe se haverá o amanhã...