quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O movimento literário denominado Romantismo está diretamente ligado ao prazeres etílicos, e com um representante de peso, Álvares de Azevedo nos deleitou com versos primorosos que nos cabem em certos momentos de nossas vidas...

 Último soneto

Já da noite o palor me cobre o rosto,
Nos lábios meus o alento desfalece,
Surda agonia o coração fenece,
E devora meu ser mortal desgosto!

Do leito, embalde num macio encosto,
Tento o sono reter!... Já esmorece
O corpo exausto que o repouso esquece...
Eis o estado em que a mágoa me tem posto!

O adeus, o teu adeus, minha saudade,
Fazem que insano do viver me prive
E tenha os olhos meus na escuridade.

Dá-me a esperança com que o ser mantive!
Volve ao amante os olhos, por piedade,
Olhos por quem viveu quem já não vive!

Manuel Antônio Álvares de Azevedo 
 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Nem toda ressaca vem do excesso de cana...



Tem dias que a cama é nossa melhor amiga, parceira, confidente e companheira incondicional, pena que não podemos levá-la conosco para todo lugar...

terça-feira, 18 de outubro de 2011

E refletindo sobre o poder que reina na mão de alguns...



O poder é um monstro indomável. Os que pensam que o dominam, na verdade são dominados e levados como cordeiros, fascinados pelos seus encantos e cegos por seu falso brilho.

Quando temos a sensação que detemos um poder imenso, absoluto, é sinal que nada temos, pois fomos consumidos e perdemos nosso discernimento, embriagados pela falsa sensação de que estamos no comando, quando na verdade somos comandados. 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Só tomando todas pra aguentar...


Tem dia que temos que passar e suportar pessoas indesejáveis, que andam de salto alto e se postam como as mais importantes do mundo, tudo em nome do profissionalismo, da boa educação, ainda que não estejamos sendo agraciados pelo outro com a última, mas os bons princípios de convivência social nos impõem uma conduta mais amena...Mas tudo tem limite!
Gente arrogante, prepotente e que se acha a última cereja do bolo, só tem uma serventia na vida, tornar-se pedra no nosso caminho pra ser implodida ao longo do percurso. Digo implodida e não explodida para que os cacos não sujem aqueles que estão à volta com  os restos resultantes da destruição...