O amor se
apresenta a nós nas formas mais diversas. Ao buscarmos nosso outro,
empenhados e embebidos na ansiedade que o desejo de repousar em um
colo causa, saímos em busca do verdadeiro amor, aquele construído
através das nossas impressões resultantes das observações mentais
de obras literárias, filmes, novelas, etc. e experiências vividas,
mas infelizmente, sempre banhado pela figura principesca e romântica
dos contos de fada, mas que destoa da realidade vivida. Dai,
sofrermos grandes decepções, já que os contos são perfeitos e
sempre terminam na célebre frase “e viveram felizes para sempre”,
enquanto na vida afetiva, nem sempre isso ocorre, ao contrário, o
grande amor, o amor verdadeiro, é lapidado em uma construção
diária e difícil, emergindo de vitórias e derrotas diárias, que
carecem sempre do trabalho conjunto para seu erguimento e
solidificação, e por vezes ao longo do caminho somos derrotados,
falhamos na construção desse amor à prova de tudo e perdemos nosso
próprio rumo, nossa direção. Amar é uma arte! Arte da paciência,
da sabedoria, da resignação, da abnegação, da tolerância, do
perdão, da renovação... Saber compreender que o amor se constrói
diariamente e não de uma única vez é o segredo, é a chave para se
alcançar o sonho de viver um verdadeiro amor. Quem fecha os olhos
para essa ideia simples amargará sempre a derrota e o dissabor de
jamais viver um amor verdadeiro...
Belíssima postagem.
ResponderExcluirAn@ Mari@